Yunhe
Switch Language
Toggle Theme

Pontos‑chave para o manejo de pragas e doenças na banana

Yunhe — Pontos‑chave para o manejo de pragas e doenças na banana

Para prevenir e controlar eficazmente a murcha de Fusarium, o vírus bunchy top (BBTV), a sigatoka‑negra, as manchas foliares e as principais pragas — salvaguardando o desenvolvimento sustentável do setor — este guia prioriza prevenção verde e manejo integrado para assegurar segurança e qualidade produtiva.

I. Seleção de mudas

Adquirir mudas livres de vírus em viveiros credenciados; priorizar copos em substrato estéril sem solo. Proibir trânsito de material de áreas epidêmicas. Variedades recomendadas por resistência:

  • Murcha de Fusarium: Nantianking, Baodao, Zhongjiao n.º 8.
  • BBTV: Williams (B6), Prata/Brasil.
  • Sigatoka‑negra: Banana vermelha, Zhongba Da.
  • Manchas foliares: Williams, Guangfen n.º 1.

II. Monitoramento

Após o transplantio, instituir monitoramento padronizado: inventariar espécies, severidade e distribuição; acompanhar índice de doença (DI) e densidade de praga (PM); emitir alertas e medidas direcionadas. Foco em sintomas iniciais de Fusarium, progressão de manchas e picos de tripes e pulgões.

III. Manejo cultural

1) Ajuste de pH do solo

Aplicar calcário, orgânicos e cinzas para manter pH 6,0–7,5, otimizando raízes e suprimindo Fusarium.

2) Água e fertilidade

  • Adubação balanceada; reforçar P, K e micronutrientes; evitar excesso de N.
  • Associar orgânicos e biofertilizantes para melhorar estrutura e microbiota benéfica.
  • Priorizar fertirrigação para evitar encharcamento por lâmina d’água.

3) Consórcios e rotação

  • Consorciar com cebolinha e leguminosas para barreiras de biodiversidade.
  • Rotacionar áreas severas com arroz, cana e milho para quebrar ciclos patogênicos.

4) Sanidade do pomar

  • Podar/retirar folhas doentes, secas e restos; enterrar profundamente.
  • Evitar que resíduos infectados virem inóculo secundário.

IV. Medidas físicas e mecânicas

  • Armadilhas adesivas amarelas/azuis para pulgões e tripes.
  • Feromônios para brocas a fim de reduzir populações.
  • Telas anti‑insetos na fase de muda para barrar vetores.
  • Lâmpadas solares para mariposas noturnas.
  • Solarização com filme antes do plantio para suprimir patógenos de solo.

V. Controle biológico

  • Contra Fusarium: Bacillus subtilis e outros agentes biológicos para proteger a rizosfera.
  • Liberar ácaros predadores e vespas parasitoides para controlar pulgões/tripes e estabilizar o biocontrole.

VI. Alternativas verdes

  • Manchas foliares: extrato de Melaleuca alternifolia ou misturas de ningnanmicina + tebuconazol.
  • Sigatoka‑negra: quito‑oligossacarídeos + flusilazol.
  • Ácaros: preferir óleos minerais.

VII. Controle químico

Observar alta eficácia, baixa toxicidade e baixo resíduo. Rotacionar modos de ação e organizar programas regionais; cumprir carência:

  • Manchas foliares: protioconazol, azoxistrobina.
  • Sigatoka‑negra: tebuconazol, pentiopyrad.
  • Pulgões: acetamiprido.
  • Podridão da coroa: iprodiona, tiofanato‑metílico.
  • Tripes: beta‑ciflutrina, spirotetramat + tiametoxam.

Atentar ao alvo, momento, dose e microclima para retardar resistência e evitar poluição secundária.

Published at: Apr 19, 2025 · Modified at: Sep 12, 2025

Related Posts