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MIP verde para traça‑do‑tomateiro (Tuta absoluta): pontos‑chave

Yunhe — MIP verde para Tuta absoluta no tomate

A traça‑do‑tomateiro é praga central do tomate e também afeta berinjela, batata, pepino‑doce e tabaco. Em 2025, espera‑se ocorrência geral moderada, com hotspots severos. Em cultivo protegido o dano supera o campo; safras de outono sofrem mais que as de primavera, com pico de risco da floração à maturação. Medidas eficazes são necessárias para assegurar produção segura e de qualidade.

I. Metas

  • Cobertura >90% nas principais regiões.
  • Eficácia >80%.
  • Perdas econômicas ≤10%.

II. Estratégia

“Controle na origem, manejo por zonas, prevenção verde”. Reforçar monitoramento e alerta; priorizar medidas agronômicas, físicas e biológicas; usar pesticidas de baixa toxicidade e baixo resíduo quando necessário, de forma científica, para elevar a eficácia do MIP verde.

III. Regiões‑foco

Xinjiang, Yunnan, Guizhou, Sichuan, Chongqing, Hunan, Guangxi, Shaanxi, Mongólia Interior, Liaoning, Gansu, Ningxia, Qinghai, Shanxi, Hebei, Shandong, Tianjin e Beijing; manter vigilância nas áreas ainda livres para bloquear dispersão.

IV. Medidas técnicas

1) Monitoramento

Tomate como alvo principal; também berinjela, batata, pepino‑doce, tabaco e goji; usar Solanum nigrum como indicadora.

  • Vivero: semeadura–emergência; Campo: transplantio–fim.
  • Campo: 3 armadilhas adesivas com feromônio por talhão; muda: triângulo a ~50 m, ≥5 m da borda; adulto: linha nos camalhões a 50 m, ~1 m da borda.
  • Protegido: 2 por estufa (entrada e meio na muda; perto dos corredores em adulto), ≥1 m da lateral.
  • Altura 10–20 cm; registrar a cada 3 dias; substituir cartões e iscas (30 dias); considerar sensores inteligentes.

2) Controle

Agronômico

  • Rotação com não‑solanáceas ou arroz (sequeiro–irrigado).
  • Mudas livres de praga; viveiros com telas anti‑insetos.
  • Sanidade: remover daninhas e restos; destruir podas/desbastes; antes do arranquio, tratar e solarizar sob filme.
  • Ambiente: frio prolongado no inverno (≥30 dias) ou solarização estival.

Físico

  • Telas 60 mesh em portas/exaustores.
  • Armadilhas luminosas: campo 1/5–10 mu; protegido 1/estufa; 0,5–1 m; detergente 0,2% na bandeja.

Feromônios

  • Confusão sexual: antes do transplantio, laços/tubos (~60/mu) ou aerossóis inteligentes (1/3–5 mu); blocos contíguos (perímetro denso).
  • Captura massal: campo 8–10 tri/asa por mu a 10–20 cm; protegido combinar com placas azuis, bacias coloridas ou baldes.

Biológico

  • Suporte ecológico: plantas nectaríferas (calêndula, gergelim, trigo sarraceno) nas bordas; reduzir amplo espectro.
  • Liberações: ao detectar adultos, liberar Trichogramma spp., Orius spp., Nesidiocoris tenuis conforme apropriado.

Químico (última opção)
Aplicar 5–8 dias após picos (3–5× d/d) ou nos primeiros mines larvais. Tarde sem chuva; cobertura total (face inferior). Preferir bio: Bt G033A, Beauveria bassiana, spinetoram. Onde registrado/validado, químicos de baixa toxicidade com rotação e carências: abamectina, emamectina benzoato, clorantraniliprole, broflanilide, rotenona etc.

Published at: Feb 18, 2025 · Modified at: Sep 12, 2025

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